Quatro poemas de Baga Defente
equação em todo poema que eu escrevoexiste vocêque transforma todos eles½ que numa equação matemáticaonde vocêé sempre uma variável (às
equação em todo poema que eu escrevoexiste vocêque transforma todos eles½ que numa equação matemáticaonde vocêé sempre uma variável (às
rede (anti)social Um mar de conformismoEntre ódios diversosBoiamosSem apoio ou sustentação Tente não afundar. Curva fechada Sentimentos grandesPesadosEsmagamQuebramMeus ossos partidosAs
– Alô, vizinha? – Bom dia, Dona Nádia, tudo bem? – atendi ao raríssimo evento de receber uma ligação. –
Insensatez Observo o fim da tarde pela janela.O sol se põe em pedaços.A orquídea ilumina o jardim.O cheiro da madeira
Bissetriz Boto um b-side do Bowie, bebo um Bordeaux, tua blusa bordô, Belize, Berlim, Bragança, brindar na Birmânia, um barco
Quase Muito perto da melhoraMas muito longe do desejo Muito perto do amanhãMas muito fincada ao passado Muita vontadeMas muita
Um homem grita Um homem grita com uma mulher.Um homem grita.Um homem grita com uma mulher.Homens assistem aos gritos do
Intermitência na avenida Espanha Quando me dei conta que o meucoração batia forte como um verso,olhei pro alto e contemplei
A velha Quando eu não souber seu nomeConta pra mim Se eu não lembrar(e você se esquecer),eu gosto de doce
Um poema Sou um poema de rimas pobrescujos versos não formam estrofestropeço na escansãotroco os pés pelos metrossei pouco de