Cinco poemas de Lucas Grosso
Tênis brancos minha ex-vizinha da casa do lado chamava amandae era uma enfermeira de uns 35 anosque morava com a
Tênis brancos minha ex-vizinha da casa do lado chamava amandae era uma enfermeira de uns 35 anosque morava com a
Ouvido de Deus Oração:conversa que atravessa os evospara posar de forma convidativa diante de mim. O ouvido de Deus:ainda na
As donas de casa e a guerra Nem se pode assar um pão um bolo um lanche qualquerpara o café
no dia que minha avó disse que o único homem que ela amou foi meu avô, ela me deu uma
Ariadne é rubro o fio que me ata ao reflexofio diáfano inviolávelque reescreve o tempoe o deita perante meus pésentalhes,
1. Ansiedade, um momentoEm que o existir é esmagadorO corpo explodePlacas tectônicas em choque.Um limbo entre estar vivo e morto.
LIVRE Guerras diárias, batalhas em todos os cantosChoro sem acalanto, vozes com desespero constanteInsistem em nós sucumbi.Sobre mim tantos olhares
Estival Leme e coração Jangada jogada ao longe Da foz do rio que me ri Singro uma água rasa Arrasada
Primogênita Filha mais velhacarregando o pesode expectativas selvagensnascida de sonhosque nunca existiram À sombrada perfeição imaginada,ela se ergue sozinhasem rivalno
um poema surge em ondas de saliva um bocejo demorado vira um gritona boca escancaradacheia de arcresce um engasgodesse sufoco