Cinco poemas de Laryssa Carreiro
mortífera tenho na ponta da línguaa navalha finapara desafinaro coro dos contentes,suas ladainhas.nunca confiei meu corpona ponta da colinafico bem
mortífera tenho na ponta da línguaa navalha finapara desafinaro coro dos contentes,suas ladainhas.nunca confiei meu corpona ponta da colinafico bem
dia do angu Quando se tem as mãos pequenase a curiosidade é a iscade certoela é fisgada pela criaturinha.As lâminas
ALMA LITORÂNEA Basta um pingo e eu transbordodeixo de ser Fogo e viro água. O olho nem disfarçao transparente dessa
l porque dentro de toda gentehá sempre um quêque arrebentaque arremessaque arrebata um quê de rio um quê de dentro da
Mãe Abro o álbum de fotografiase escolho morar nesta:nós, no parapeito da janela o sol embalando uma tarde eternaas flores do
Culpa católica Juntava as mãos toda vez após as mesmas explorarem o próprio corpo. Deus, me perdoe por ter pecado.
Um coração que bate Meu coração bate, mas não é de dor e nem de rancor, é só amor mesmo,
*Todos os poemas pertencem ao livro “verbo primordial:”, em coautoria de Guilherme Jacobsen e Vitória Vozniak, publicado pela editora Patuá
ultramarinos entre, a água está uma delíciadisse ele dentro da conchasai de minha polpa úmida e lancei uma rede feita de
Raquel Campos é poeta e professora de literatura. Atualmente, trabalha como editora na Relatar-se. Foi professora de Teoria Literária da